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A trajectória de escolarização secundária de Amílcar Lopes Cabral
A trajectória de escolarização secundária de Amílcar Lopes Cabral
Amílcar Lopes Cabral nasceu a 12 de Setembro de 1924, em Bafatá (Guiné-Bissau), filho de Juvenal Cabral e de Iva Pinhal Évora, ambos naturais de Cabo Verde.
A trajectória de escolarização secundária de Amílcar Cabral exemplifica de certo modo o papel amiúde decisivo que as mães desempenhavam no processo de escolarização dos seus filhos. Amílcar Cabral após a conclusão dos estudos primários na Praia, em 1934, com a honrosa menção distinto, na Escola Central da Praia, conforme a declaração dos serviços de educação, confirmando a principal hipótese defendida por Julião Sousa (2011) na sua recente obra sobre Amílcar Cabral, segue para São Vivente. Nessa cidade realiza os estudos secundários, tendo-se matriculado no 1º ano do liceu aos 13 anos (Cf. Anexo 8: Boletins de Matrícula e Certificado de conclusão do 2º grau do ensino primário).
Nos diversos boletins de matrícula, constata-se que o nome de Juvenal Cabral não aparece como encarregado de educação de Amílcar Cabral, mas sim de Manuel Ribeiro Almeida, nos primeiros anos. A partir do 4º ano, Iva Pinhal Évora, mãe do Amílcar, surge como encarregada de educação com maior regularidade. Na verdade, a prossecução dos estudos secundários em São Vicente deve-se a labuta diária de sua mãe, que trabalha arduamente como costureira, e do irmão mais velho (Ivo Carvalho Silva) e do próprio Amílcar, que empreendiam estratégias diversas – aulas de explicação - para custear os elevados custos de estadia em São Vicente.
A suposta ideia de que Amílcar Cabral tenha feito uma brilhante trajectória académica somente em razão da sua ascendência paterna carece de algum fundamento empírico. Segundo as informações coligidas por Sousa e alguns dados sopesados nos arquivos do antigo liceu Gil Eanes a mãe, Iva Pinhal Évora, se faz à vida para garantir os custos de formação liceal do seu filho. Entretanto, não é de se descurar o papel desempenhado pelo pai através de suas redes de relações sociais. A ligação de Juvenal Cabral a Manuel de Ribeiro de Almeida foi-nos advertida pela historiadora Ângela Coutinho, para quem aquele mantinha uma relação de amizade com familiares Almeida, de quem era procurador na capital, o que abre novas perspectivas para se estudar o processo de escolarização de Amílcar Cabral.
Fonte: Barros, Crisanto - Génese e formação da moderna elite político-administrativa cabo- verdiana. Tese de doutoramento defendida na Uni-CV/UCL, 2012, 403 p.
DOSSIER ESCOLAR AMILCAR CABRAL - LICEU GIL EANES
REGRESSO
Mamãe Velha, venha ouvir comigo
O bater da chuva lá no seu portão.
É um bater de amigo
Que vibra dentro do meu coração
A chuva amiga, Mamãe Velha, a chuva,
Que há tanto tempo não batia assim...
Ouvi dizer que a Cidade-Velha
– a ilha toda –
Em poucos dias já virou jardim...
Dizem que o campo se cobriu de verde
Da cor mais bela porque é a cor da esp’rança
Que a terra, agora, é mesmo Cabo Verde.
– É a tempestade que virou bonança...
Venha comigo, Mamãe Velha, venha
Recobre a força e chegue-se ao portão
A chuva amiga já falou mantenha
E bate dentro do meu coração!
Amílcar Cabral
Cabo Verde vence Prémio africano de Inovação para o Sector Público com o SIGOF
Cabo Verde vence a 3.ª edição do Prémio Africano de Inovação para o Sector Público (AAPSIA 2012), na categoria Inovação nos Sistemas e Processos governativos, com o SIGOF - Sistema Integrado de Gestão Orçamental e financeira, solução desenvolvida pelo Núcleo Operacional da Sociedade de Informação – NOSi.
O Gestor do Núcleo Operacional da Sociedade de Informação - NOSI, o Engenheiro Jorge Lopes, em uma conferência de Imprensa que realizou-se nas instalações do núcleo, realçou a importância e a responsabilidade que este prémio traz para a representação e o reconhecimento a nível internacional, destacando-se no 1º lugar entre os 4 finalistas, Costa de Marfim, Egipto e o Quénia.
Trata-se do primeiro programa do continente africano que valoriza e premeia a inovação no sector público. O AAPSIA visa promover e incentivar as melhores práticas de inovação e prestação de serviços no sector público. O prémio reconhece os projetos de prestação de serviços bem-sucedidos e eficazes e iniciativas que tenham sido alcançadas através da aplicação de abordagens, metodologias e ferramentas inovadoras.
O país, o governo, o Ministério das Finanças e o Núcleo Operacional da Sociedade de Informação - NOSi, estão desta forma de parabéns.
O Sistema de Integrado de gestão Orçamental e financeira – SIGOF, é o instrumento de excelência da gestão financeira do Estado de Cabo Verde, hoje reconhecido internacionalmente.
Representa o desenvolvimento sustentável de uma solução informática. È uma solução cabo-verdiana desenvolvida por competências nacionais, que trouxe mais credibilidade, celeridade e transparência na tomada de decisão e na gestão dos recursos financeiros do Estado.
Mostra, passo a passo, em tempo real e online, todas as despesas, pagamentos, facturas ou extractos de conta de cada um dos organismos do poder central, local e de serviços autónomos.
Em operação desde 2002, SIGOF, inclui aplicações para: Gestão Orçamental; Gestão de Tesouraria; Gestão de projectos de Investimento; “Procurement”; “Monitoring e Evaluation”; Gestão Patrimonial; Pagamentos Electrónicos; Gestão de Recursos Humanos; Processamento de salários; Gestão de Receitas; Imposto Único sobre Rendimento (IUR); Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA).
O SIGOF é uma solução central para a grande estrutura de reformas e inovação que esta sendo levado a cabo pelo Ministério das Finanças e pelo Governo, e representa um salto qualitativo na Administração Pública.
O SIGOF, tem merecido sucessivo reconhecimento internacional. Credenciou o país à ser escolhido pelo Millennium Challenge Corporation (MCC) como Fiscal Agent, ou seja, no primeiro país a gerir directamente fundos do MCA, e ter sido um caso de sucesso e estudo e benchmarking para a Comunidade dos países da Língua Portuguesa, Banco Mundial, ICF, Fundo Monetário Internacional e estudo de caso de varias universidade dos USA, caso do Harvard university.
Vídeo SIGOF: http://www.youtube.com/watch?v=8RCcOWvc-m8
Outro projeto submetido por Cabo Verde à 3.ª edição do Prémio Africano de Inovação para o Sector Público (AAPSIA 2012) foi BQE – Bolsa de qualificação e Emprego. Foi um dos finalistas e ficou posicionado em 3º Lugar na categoria “Parcerias Inovadoras na prestação de Serviços”.
Domínio da Ciência e da Tecnica
“ Estamos convencidos de que as conquistas do homem no domínio da ciência e da técnica, assim como da história, economia, da sociologia e das relações entre povos permitem dispor de meios de pensamento e de acção eficazes para o desenvolvimento dos recursos naturais e humanos de qualquer País, e a construção da Paz, do bem – estar e do progresso para todos”
Amilcar Cabral
Cimeira da CEDEAO confirma boas expectativas cabo-verdianas
Terminou no início desta tarde a 43ª Reunião Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO e que viu aprovar a proposta cabo-verdiana para o alargamento do número de comissários da Comunidade dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) e, melhor ainda, viu aprovar a candidatura cabo-verdiana para liderar a pasta das telecomunicações e tecnologias de informação. Doravante o país passa a fazer parte efectiva do Governo da CEDEAO.Com esta resolução Cabo Verde fica responsável pela liderança de um sector chave em toda a estratégia de integração da Comunidade e que tem a ver com as telecomunicações e as tecnologias de informação. Sem contar que este é ainda um aspecto primordial em toda a estratégia de transformação das Ilhas levada a cabo pela Governação de José Maria Neves e que poderá funcionar como uma alavanca impulsionadora da efectivação do “Cluster TIC”.Da mesma forma novas portas poderão se abrir, não só para a expansão do Núcleo operacional para a Sociedade de Informação (NOSI) mas, sobretudo, para as empresas cabo-verdianas de procederem à sua internacionalização e maior penetração no enorme mercado que é a CEDEAO, região que conta com uma população na ordem dos 400 a 500 milhões. Sóa Nigéria possui uma população de mais de 170 milhões.
“Queremos, sobretudo, que as empresas privadas cabo-verdianas possam ter acesso a outras acções no quadro da CEDEAO, projectos e programas no quadro da CEDEAO. Há muito interesse de vários países, Costa do Marfim, Burkina Faso, Guiné Conakry. Já estamos a trabalhar também na Guiné-Bissau, de modo que há aqui um interesse grande…”, diz.
E acrescenta “que é um grande ganho, a partir de agora Cabo verde terá um comissário que irá participar no Governo da CEDEAO” Foram também estabelecidos mecanismos, nos próximos mandatos Cabo Verde poderá, também, não só assumir a presidência da Comissão, como também a vice-presidência”, afirma Neves.
Por tudo isso as reformas encetadas implicam uma maior participação de Cabo verde na CEDEAO “que vem ao encontro da nossa inserção competitiva na CEDEAO e ancoragem da nossa economia na economia africana.
Falta agora escolher três nomes que serão indicados ao conselho de Ministros da CEDEAo que fará, então a escolha do comissário entre essas três possibilidades. Os três nomes serão discutidos e apontados, brevemente no Conselho de Ministros do Executivo cabo-verdiano. A designação de Cabo Verde para liderar o sector das telecomunicações e das novas tecnologias na Comunidade Oeste Africana é, igualmente, motivo de orgulho por constituir o reconhecimento dos países membros aos avanços conseguidos pelo país nesta matéria, sendo que Cabo Verde Ilhas são tidas como um dos líderes ao nível do continente, sobretudo pelo desenvolvimento de soluções ligadas à governação electrónica.
De referir que o próprio NOSI vem dando passos firmes na sua internacionalização com parcerias com países como Angola, Guiné-Bissau, Costa do Marfim e outros na sub-região e no continente africano.
A problemática dos transportes, no que tange à ligação aérea entre os países membros da CEDEAO, pasta que ficou ao encargo da Costa do Marfim, com o compromisso de “nos próximos dois anos equacionarmos e resolvermos a questão dos transportes aéreos entre os Estados”. Está aqui também aberta boas perspectivas para os TACV que, como salientou o Primeiro-Ministro, vão ter que abraçar o desafio de expandir-se mais para os destinos dentro da Comunidade “ o mais rápido quanto possível”, salienta José Maria Neves, acrescentando que a empresa “terá de decidir e agir estrategicamente”.
Outra boa notícia tem a ver com o documento estratégico referente às energias renováveis e à eficiência energética, lembrando que o Centro de Energias Renováveis e eficiência Energética está em Cabo Verde, pelo “que estamos muito interessados no desenvolvimento desta matéria”. Aqui Cabo Verde tem igualmente a oportunidade de se posicionar como líder no desenvolvimento de novas soluções ligadas à produção de energias limpas, lembrabdo, também, a meta traçada pelo Executivo de criar e cinstalar capacidade no país para a produção de energias 100% renováveis.
Um aspecto que merece ser mencionado está ligado ao estabelecimento e à efectivação do projecto de mercado comum, cuja decisão ficou, entretanto, adiada para uma Cimeira Extraordinária a ser realizada em Outubro deste ano, em Dacar. É que faltam limar algumas arestas, por exemplo no que tem a ver com a importação de alguns bens de necessidade, nomeadamente o arroz e o açúçar que, nos moldes.previstos até esta deverão ficar mais caros, ainda que a maioria dos produtos de importação devam ficar mais baratos. Daí que discute-se a implementação de medidas de compensação para países como Cabo Verde que não produzem esses bens.
Igualmente ficaram ainda por decidir outras questões ligadas à efectivação de um mercado comum e à livre circulação de pessoas e bens, dossier que ficará ao encargo, com Cabo Verde a avançar uma proposta no sentido de alguma contenção em relação a essa circulação de pessoas, “tendo em conta a pequenez e a vulnerabilidade do país”.
Daí que a proposta cabo-verdiana vai no sentido de se criar especificidades à circulação normal para o nosso país aos membros de Governo , artistas e detentores de cargos políticos e missões, diplomatas, homens de negócios, e regular da melhor forma possível entre todos os cidadãos da Comunidade.
O Primeiro-Ministro regressa a Cabo Verde já esta tarde de quinta-feira.
DGAP E NOSI são Finalistas do Prémio Inovação no Sector Público Africano (AAPSIA)
AAPSIA é o primeiro programa do continente Africano a premiar a inovação no sector público, promovido pela União Africana.
A candidatura da Administração Pública Cabo-verdiana foi seleccionada como finalista em duas categorias com dois projectos diferentes. A comissão de avaliação visitou Cabo Verde no início do mês de Julho e confirmou a presença do sector público Cabo-verdiano entre os possíveis vencedores.
A DGAP concorreu com o projecto Bolsa de Qualificação e Emprego, que é finalista na “Categoria Parcerias Inovadoras na prestação de Serviços”, pela rapidez, eficácia, eliminação de custos e transparência no cruzamento entre a procura e a oferta de emprego no sector público e privado, estágios e formação profissional.
O NOSI candidatou com Projecto SIGOF , finalista da “Categoria Inovação nos Sistemas e Processos Governativos”, pela credibilidade, celeridade e transparência na tomada de decisão e na gestão dos recursos financeiros do Estado.
A gala dos prémios de inovação terá lugar no dia 25 de Julho em Brazzaville, Congo, onde será feita a exibição dos projectos. O vencedor receberá um Troféu e um Prémio para apoio na difusão
Guias para Emigrantes Cabo-verdianos
A Comunidade Cabo-verdiana nos EUA é uma das mais antigas e numerosas, estando presente em quase todo o território americano, sobretudo nos Estados de Massachusetts e de Rhode Island. O sucesso da emigração para os EUA passa, necessariamente, pela sua preparação à partida, com informações corretas para que os projectos migratórios resultem em sucesso, para o cidadão, para Cabo Verde e para o país de acolhimento.
O Ministério das Comunidades (MDC), em parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), a Embaixada dos Estados Unidos da América em Cabo Verde e o Consulado Geral de Cabo Verde em Boston, criou o Guia para Emigrantes Cabo-verdianos denominado “Viver nos Estados Unidos da América”. Além disso, dada a extrema importância da contribuição dos cabo-verdianos residentes no exterior para o desenvolvimento de Cabo Verde, que vai muito além das tradicionais remessas financeiras, o Ministério das Comunidades, em parceria com a OIM e a Agência para o Desenvolvimento Empresarial e Inovação (ADEI), desenvolveu um segundo guia denominado “Regressar a Cabo Verde com sucesso”.
Segue abaixo os dois links