- Democracia e Cidadania
-
- Enquadramento
- Constituição da República
- Símbolos da Nação
- Estado e Promoção da Cidadania
- Declaração dos Direitos Humanos
- Projecto Cidadania 1 Minuto
- Guia do Cidadão Eleitor
- Cartilha da Criança Cidadã
- Filmes "Cidadania em 1 Minuto"
- Fórum Cidadania e Cultura da Paz
- Relatório "Cidadania em 1 Minuto"
- Filmes "Cidadania em 1 Minuto"
- Reforma do Sistema Político
- Gestão do Território
- Descentralização
- Justiça
- Segurança
- Transparência
-
- Estratégias
-
- Enquadramento
- Prog. Gov Legisl. 2006-2011
- Prog. Gov.VIII Legisl. 2011-2016
- Mudar para Competir
- Grandes Opções Plano 2002-2005
- Agenda da Reforma do Estado
- Crescim. e Redução da Pobreza II
- Concept paper Parc. Especial UE
- Parc. Especial CV-União Europeia
- Quadro Estr. Parc. Especial CV-UE
- Projeto Improving Business
- Adesão à OMC
- PLPR Perspectivas IIIº Fase
- Plano de Acção Nac.M. Ambiente
- Estado da Nação 2008
- Estratégia de Protecção Social
- Estudo Mercado de Emprego
- Política Energética
- Política Nacional de Saúde
- Agência Desenv. Emp. e inovação
- Plano Estratégico da Justiça
- Relatório OE 2012
-
UCRE
Unidade de Coordenação da Reforma do Estado (UCRE)
O modelo de coordenação do processo de reforma do Estado contempla dois níveis diferenciados de intervenção: a) intervenção a nível político; b) intervenção de gestão/ operacional conforme ilustrado de seguida.
Modelo de Governance do Processo de Reforma
Clique na figura para ampliar
{highslide type="img" url="ucre1.jpg" width=250 captionText='UCRE' }{/highslide} |
Mais do que um acompanhamento integral da concretização dos vários eixos, pilares, prioridade e acções e projectos, estas comissões dedicar-se-ão à avaliação dos impactos gerados. Com este modelo o papel de cada uma das comissões especializadas de reforma fica mais claro e objectivo e representará uma mais valia significativa para os responsáveis pela operacionalização no terreno.
A actividade das Comissões será assegurada através de reuniões com periodicidade semestral onde se fará um balanço das actividades realizadas e dos resultados obtidos e se discutirão as prioridades para o período seguinte.
Cada uma das dimensões que integram a Agenda para a Reforma do Estado será acompanhada numa perspectiva consultiva e de supervisão pelas Comissões da Reforma.
Clique na figura para ampliar
{highslide type="img" url="Comissoes_reforma.jpg" width=250 captionText='UCRE' }{/highslide} |
A intervenção a nível político é assegurada pelo Primeiro-ministro e pelo Ministro da Reforma do Estado que articularão com os homólogos de cada sector em função da especificidade do projecto.
A nível de gestão/ operacional a UCRE realizará a coordenação articulada de todas as iniciativas assumindo, em alguns casos, a liderança de alguns projectos e acções. No entanto, pretende-se que a UCRE mantenha uma estrutura ágil pelo que serão os sectores a assumir a concretização dos projectos, através da nomeação de um Ponto Focal (de cada projecto) e de um Responsável de Acção/ Projecto no(s) sector(es) quando necessário.
Estrutura Organizacional da UCRE
Clique na figura para ampliar
{highslide type="img" url="ucre3.jpg" width=250 captionText='UCRE' }{/highslide} |
Em função da complexidade e/ ou abrangência (em termos de sectores envolvidos) dos projectos e acções poderão ser criadas Equipas de Acompanhamento que assegurarão a coerência das medidas nos vários sectores. Como elemento central de todo o processo surge a UCRE que assumirá o papel de condução e gestão de todo o processo a UCRE, criada especificamente para apoiar o processo de Reforma através da Resolução nº34/2006, de 14 de Agosto que atribuí a Unidade de Coordenação da Reforma do Estado (UCRE) como uma estrutura administrativa de missão destinada à preparação e execução da Agenda para a Reforma do Estado. (Ver também: Plano de Actividades 2)
Sendo a Agenda para a Reforma do Estado um documento dinâmico propõe-se que o processo de actualização em termos de iniciativas/ projectos seja centralizado na UCRE, sendo posteriormente submetido à aprovação política.
Agenda da Reforma
Queremos Construir um país aberto ao mundo, com um sistema de produção forte, tendo como base o seu capital humano, capacidades tecnológicas e sua cultura.”
“Queremos uma sociedade unida, aberta e tolerante baseada na solidariedade, paz e justiça social. Queremos construir um país dotado de um desenvolvimento durável, com desenvolvimento regional equilibrado (…).”
Grandes Opções do Plano, 2002
Do ponto de vista da Ciência Política, normalmente o conceito democracia aparece associado a ideia de uma das possíveis formas de governo. Uma das formas de governo que nos faz regressar ao período clássico da Grécia Antiga, aos ensinamentos e pensamentos de Solon, Dracon, Péricles, Aristóteles, Platão e muitos outros. Aquele tipo de regime onde não se pensa existir súbditos, mas sim cidadãos. Cidadãos preocupados em participar na construção da nação. Cidadãos que chamam a si o direito de igualmente poder decidir sobre tudo aquilo que diz respeito ao bem público.
Assim, a democracia aparece associado a ideia de cidadania. Na verdade uma é condição para que a outra possa acontecer. Somente num regime democrático se pode falar efectivamente na prática da cidadania.
Por outro lado, actualmente e não raras vezes o conceito de cidadania aparece associado a uma ideia de valor, ou seja, aquele valor maior que serve para enquadrar todo um regime de direitos, liberdades e garantias fundamentais plasmado em Cabo Verde na Constituição da República de 1992 e no respeito aos Símbolos da Nação.
A Agenda de Reforma do Estado encerra um projecto ambicioso, que visa procurar um Estado moderno, mais eficaz, mais competitivo, com mais segurança, melhor justiça e maior sustentabilidade. Na verdade, essas são as condições que se pensa, poderem contribuir para uma melhor democracia e consequentemente uma melhor prática da cidadania.
A consolidação democrática será tão mais verdade se as condições materiais necessários para a realização da própria sociedade forem garantidas. Caberá ao Estado preocupar-se com as necessidades fundamentais que não possam estar a cargo dos privados, nomeadamente, as questões que dizem respeito a soberania nacional.
Em suma, para além dos objectivos acima citados, a Agenda da Reforma do Estado procura alcançar de uma forma especial um objectivo maior que enquadra todos os outros; o reforço da autoridade do Estado e da cidadania. Esse desiderato irá influenciar directamente a vida dos cidadãos e a sua participação na construção do país, pois, procura-se uma participação pró-activa dos cidadãos no processo democrático. Para tal, o Estado, tudo deve fazer para garantir a liberdade de participação de todos os cidadãos e valorizando a participação de cada cidadão em particular.
No quadro comissão de Reforço da Autoridade de Estado e Promoção da Cidadania foram desenvolvidas as actividades, destacando-se entre essas, a experiência piloto iniciada com a Câmara Municipal da Praia em desenvolvimento para o reforço da autoridade do estado e acção cívica dos cidadãos -munícipes.
Desenvolvimento das diligências necessárias e convenientes para uma adequada cooperação entre as autoridades públicas com competência em matéria de contra-ordenações e contravenções para uma aplicação efectiva da lei e dos mecanismos de responsabilização relativas a comportamentos de desrespeito pela ordem pública de diversa natureza;
Em curso o desenvolvimento de um plano de acção – Cidadania 1 minuto, de médio e longo prazo, de actividades destinadas a dissuadir a prática de condutas que geram sentimento de insegurança e deficit de qualidade de vida e promovam a adopção pela sociedade civil de comportamentos individuais e colectivos preventivos.
Próximas etapas:
Espera-se desenvolver uma campanha nacional em parceria com o Ministério de Justiça no sentido da promoção da cidadania e reforço da Autoridade do Estado.
Áreas de interesse/Veja também:
Indicadores de boa governação
Campanha Nacional de Vacinção - livre do Sarampo e Rubéola

O grande objetivo desta campanha é vacinar, 261. 559 pessoas, o que corresponde a 52% da população cabo-verdiana, porque só assim conseguiremos erradicar estas duas doenças no nosso país e no mundo.
Com esta campanha o MS busca encorajar a participação em massa e servir de inspiração para a implementação desta vacina combinada em todo o território nacional e consequentemente a eliminação destas duas doenças no país. Esta acção também pretende que todas as pessoas demonstrem a sua solidariedade para com o país de todos nós e cumprir as metas traçadas pela OMS no continente africano.
Por isso, envolvimento de cada um de nós é um passo importante para o sucesso deste desafio.
Para tal, contamos com a colaboração de todos na sensibilização, mobilização, divulgação da informação junto do público alvo.
UCRE recebe uma Delegação Governamental da Guiné Bissau para apresentação da Agenda de Transformação e Reforma do Estado
No quadro das relações de amizade e cooperação existentes entre Cabo Verde e Guiné Bissau, a UCRE - Unidade de Coordenação da Reforma do Estado, recebeu hoje, dia 23 de Novembro, pelas 10h00, uma delegação chefiada pelo Sr. Ministro da Função Publica e Trabalho, Luís Aníbal Vaz Fernandes, para a apresentação da Agenda de Transformação e Reforma do Estado.
O objectivo da visita da delegação é o de realizar um estudo comparado enquadrado no cumprimento das funções primárias do Ministério, nomeadamente a administração e a modernização dos serviços do Estado.
Na reunião foi compartilhada a experiência de Cabo Verde no âmbito das Reforma de Estado implementadas, bem como a apresentação das melhores práticas e técnicas em matérias de princípios, modelos e estratégias da Reforma do Estado, de governação electrónica, de modernização administrativa e da melhoria de ambiente de negócios.
Além da Unidade de Coordenação da Reforma do Estado a comitiva guineense irá visitar o Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI), a Escola da Hotelaria e Turismo de Cabo Verde, (EHTCV), o Instituto Nacional de Previdencial Social (INPS) entre outras instituições.
Num futuro próximo espera-se reforçar as parcerias existentes entre os dois países, nomeadamente através de estabelecimento de programas de cooperação específicos de assistência técnica entre as equipas de técnicos de cabo-verdianso e guineenses a nível da governação electrónica, função pública, e administração.
A trajectória de escolarização secundária de Amílcar Lopes Cabral
A trajectória de escolarização secundária de Amílcar Lopes Cabral
Amílcar Lopes Cabral nasceu a 12 de Setembro de 1924, em Bafatá (Guiné-Bissau), filho de Juvenal Cabral e de Iva Pinhal Évora, ambos naturais de Cabo Verde.
A trajectória de escolarização secundária de Amílcar Cabral exemplifica de certo modo o papel amiúde decisivo que as mães desempenhavam no processo de escolarização dos seus filhos. Amílcar Cabral após a conclusão dos estudos primários na Praia, em 1934, com a honrosa menção distinto, na Escola Central da Praia, conforme a declaração dos serviços de educação, confirmando a principal hipótese defendida por Julião Sousa (2011) na sua recente obra sobre Amílcar Cabral, segue para São Vivente. Nessa cidade realiza os estudos secundários, tendo-se matriculado no 1º ano do liceu aos 13 anos (Cf. Anexo 8: Boletins de Matrícula e Certificado de conclusão do 2º grau do ensino primário).
Nos diversos boletins de matrícula, constata-se que o nome de Juvenal Cabral não aparece como encarregado de educação de Amílcar Cabral, mas sim de Manuel Ribeiro Almeida, nos primeiros anos. A partir do 4º ano, Iva Pinhal Évora, mãe do Amílcar, surge como encarregada de educação com maior regularidade. Na verdade, a prossecução dos estudos secundários em São Vicente deve-se a labuta diária de sua mãe, que trabalha arduamente como costureira, e do irmão mais velho (Ivo Carvalho Silva) e do próprio Amílcar, que empreendiam estratégias diversas – aulas de explicação - para custear os elevados custos de estadia em São Vicente.
A suposta ideia de que Amílcar Cabral tenha feito uma brilhante trajectória académica somente em razão da sua ascendência paterna carece de algum fundamento empírico. Segundo as informações coligidas por Sousa e alguns dados sopesados nos arquivos do antigo liceu Gil Eanes a mãe, Iva Pinhal Évora, se faz à vida para garantir os custos de formação liceal do seu filho. Entretanto, não é de se descurar o papel desempenhado pelo pai através de suas redes de relações sociais. A ligação de Juvenal Cabral a Manuel de Ribeiro de Almeida foi-nos advertida pela historiadora Ângela Coutinho, para quem aquele mantinha uma relação de amizade com familiares Almeida, de quem era procurador na capital, o que abre novas perspectivas para se estudar o processo de escolarização de Amílcar Cabral.
Fonte: Barros, Crisanto - Génese e formação da moderna elite político-administrativa cabo- verdiana. Tese de doutoramento defendida na Uni-CV/UCL, 2012, 403 p.
DOSSIER ESCOLAR AMILCAR CABRAL - LICEU GIL EANES
REGRESSO
Mamãe Velha, venha ouvir comigo
O bater da chuva lá no seu portão.
É um bater de amigo
Que vibra dentro do meu coração
A chuva amiga, Mamãe Velha, a chuva,
Que há tanto tempo não batia assim...
Ouvi dizer que a Cidade-Velha
– a ilha toda –
Em poucos dias já virou jardim...
Dizem que o campo se cobriu de verde
Da cor mais bela porque é a cor da esp’rança
Que a terra, agora, é mesmo Cabo Verde.
– É a tempestade que virou bonança...
Venha comigo, Mamãe Velha, venha
Recobre a força e chegue-se ao portão
A chuva amiga já falou mantenha
E bate dentro do meu coração!
Amílcar Cabral
Mais artigos...
- Relatório IDH 2013 regista progresso notável de Cabo Verde
- Cabo Verde, melhora o seu posicionamento no índice de percepção da corrupção da Transparency Internacional.
- Cabo Verde - ICF analisam impactos do Projecto Improving Business Life-Cycle Service in Cape Verde
- Millenium Challenge Corporation - Indicadores Cabo Verde 2013